Story – Como uma empresa galega produz esponjas de luffa 100% naturais à mão

Esponjas 100% naturais, biodegradáveis, sem plástico e feitas à mão na Galiza. Esta é a proposta ecológica de uma empresa com sede em Caldas de Reis (Pontevedra) que transformou uma ideia simples num projeto reconhecido internacionalmente. Um verdadeiro exemplo de inovação sustentável e artesanato rural.

Do cultivo ao produto final

Juan Carlos, técnico florestal, descobriu a luffa na América do Sul e decidiu melhorar geneticamente a sua fibra para adaptá-la melhor ao uso diário. Junto com a sua parceira Icíar, criou uma produção artesanal e totalmente manual.

Quando colher uma luffa?

A colheita é feita apenas quando o fruto atinge o peso, a cor e a textura ideais da fibra interna. Depois, remove-se a casca para acessar o interior fibroso – o coração da esponja.

Água termal e benefícios naturais

Os frutos são mergulhados em água termal de Caldas de Reis (a cerca de 43 °C), o que ajuda a remover a casca e realça as propriedades da fibra.

As luffas são então batidas para extrair as sementes e aproveitar a curcumina, um componente natural que hidrata, regenera e ativa a circulação sanguínea. Muitos utilizadores afirmam que nem é preciso usar sabão – só a esponja já faz o trabalho.

Secagem e acabamento manual

Após uma secagem de 4 a 5 dias, cada luffa é aberta e moldada à mão em diversos produtos:

• Esponjas de banho e de rosto

• Luvas esfoliantes

• Escovas para biberões

• Esfregões de cozinha e sacos para sabão

• e muito mais

Tudo é embalado sem plástico, com materiais recicláveis e ecológicos.

Conclusão: Artesanal. Natural. Sustentável do início ao fim.

Estes produtos representam uma produção consciente: do cultivo à embalagem, sem químicos nem plástico. Cada peça é um autêntico produto artesanal galego, feito para cuidar da pele e do planeta.

Nota: Este artigo baseia-se no vídeo “Esponjas 100% naturales cultivadas en Galicia”, publicado no YouTube por TVG / G24 / CRTVG. Todos os direitos pertencem ao canal original.
Este artigo foi redigido pela nossa equipa.

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